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Araújo “desconfinou” mais depressa do que a concorrência

Armindo Araújo foi o piloto que mais depressa voltou às vitórias depois da suspensão do campeonato devido à pandemia causada pelo covid19. Ao volante de um Skoda Fabia R5, o piloto de Santo Tirso venceu o Rali de Castelo Branco pela segunda vez consecutiva e consolidou o primeiro lugar no campeonato nacional. Bruno Magalhães repetiu o segundo lugar alcançado na prova de abertura, em Fafe, enquanto Ricardo Teodósio ficou em terceiro num pódio tirado a papel química da ronda inaugural da temporada.

A prova organizada pela Escuderia Castelo Branco foi muito disputada e o vencedor só ficou definido nos derradeiros troços. Armindo Araújo entrou mais forte e depois de ter sido o piloto mais rápido na especial que marcou o arranque da prova, acabou o primeiro dia de competição na frente com 1,1 segundos de vantagem sobre José Pedro Fontes e 4,2 segundos a menos do que Bruno Magalhães.

No derradeiro dia de rali, os pilotos tinham quatro classificativas pela frente. Araújo voltou destacar-se e abriu um pequeno fosso para os adversários. José Pedro Fontes teve um percalço uma curva, o apoio do braço da suspensão traseira direita do Citroën C3 R5 cedeu e o portuense ficou fora a luta pela vitória.

Deste modo, e apesar das tentativas de Ricardo Teodósio para se aproximar, as derradeiras especiais seriam palco para um duelo entre Armindo Araújo e Bruno Magalhães. O piloto do Hyundai i20 R5 ainda reduziu a diferença para Araújo no derradeiro troço da manhã, mas nova passagem por Dáspera – Salgueiral voltou a dar vantagem ao piloto do Skoda.

Os dois partiram para a Power Stage, derradeira classificativa do Rali de Castelo Branco, separados por 10,5 segundos. Magalhães foi o mais forte e somou os três pontos extra. José Pedro Fontes, que tinha perdido mais de dois minutos de manhã, fez o segundo tempo, enquanto Armindo Araújo arrecadou o ponto extra do terceiro registo na especial.

Na classificação geral, a seguir a Armindo Araújo e Bruno Magalhães foram primeiro e segundo, enquanto o campeão nacional concluiu o Rali de Castelo Branco em terceiro. Pedro Meireles (Volkswagen Polo R5) e João Barros (Citroën C3 R5) fecharam o “top-five”.

Nos RGT, Vítor Pascoal venceu, enquanto Pedro Antunes não podia fazer a estreia mundial do Peugeot 208 Rally4 da melhor forma, pois conseguiu o nono lugar da classificação absoluta e foi o melhor concorrente com um carro de duas rodas motrizes.

José Cruz, Porsche 911 SC, venceu entre os Clássicos e Armando Carvalho foi o melhor do campeonato do centro.

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