Bons indicadores por parte dos pilotos apoiados pela casa de Aguiar da Beira, que alcançaram resultados positivos, com Rúben Rodrigues a ficar perto do ponto ideal para o Toyota GR Yaris Rally2, terminando a prova como o 2º melhor piloto português. Bons indicadores também para Pedro Almeida que, apesar do contratempo logo no 1º troço, acabou por encontrar bons andamentos no 2º dia de prova. Ernesto Cunha (8º) terminou dentro dos dez primeiros classificados, também Paulo Neto (11º) e Paulo Caldeira (13º) conseguiram alcançar resultados que podem ser considerados bastante positivos.
Para o campeão de ralis dos Açores, desta vez acompanhado por Rui Raimundo, este foi um paço importante para a evolução do Toyota: “Estamos quase lá. Aqui sim, fiquei satisfeito! Estivemos bem de manhã, e apenas com uma ligeira saída de tarde. Penso que este é mesmo o caminho da afinação, seguindo o trabalho que temos vindo a fazer. Não há dúvida que temos de trabalhar muito, mas agora as afinações contribuíram para o ritmo a que queremos chegar”, afirmou Rúben Rodrigues, que não estará presente no Vodafone Rally de Portugal.
Pedro Almeida com António Costa no banco do lado, sofreram um ligeiro toque logo no troço inaugural, o que impediu um bom resultado na prova, apesar de terem depois alcançado bons indicadores: “Foi um rali que ficou condicionado logo nos primeiros quilómetros cronometrados, mas que serviu depois para medir andamento e perceber que estamos no bom caminho. Temos feito bons ralis em terra, estamos a ser rápidos, mas os abandonos em Fafe e aqui na Aboboreira não nos deram pontos. Vamos tentar ser mais consistentes no Rali de Portugal e depois no asfalto”, disse Pedo Almeida.
Ernesto Cunha e Valter Cardoso assinaram uma prova positiva, terminando no “top 10” e com apontamentos de relevo: “Foi um bom resultado, onde as coisas acabaram por correr bem, mas temos de continuar a trabalhar. Foi sem dúvida a melhor prestação da época. Agora vem aí o Rali de Portugal, onde estaremos presentes apenas na parte pontuável para o CPR”, disse Ernesto Cunha.
Paulo Neto e Nuno Mota Ribeiro foram dilatando o ritmo com o decorrer da prova acabando o rali com muito mais confiança e muito perto dos lugares desejados: “Correu bem! Vencemos os Masters e, essencialmente, ganhámos confiança, aumentando o ritmo sem arriscar. Foi um rali sem qualquer tipo de problemas, e agora só iremos regressar em Castelo Branco”, concluiu Paulo Neto.
Paulo Caldeira e Carlos Magalhães terminaram a prova em bom plano, com o piloto a mostrar estar muito mais habituado à condução do Skoda Fabia “Foi um rali sempre em crescendo e um salto gigante neste tipo de provas. Fiquei muito satisfeito e o resultado alcançado está em consonância com o bom trabalho de toda a equipa”, disse Paulo Caldeira.
“Foi o rali possível, mas com excelentes andamentos registados por todas as equipas. Lamento o problema inicial do Pedro Almeida, mas depois mostrou andar muito perto dos seus objetivos. Melhorias notórias para o Ruben Rodrigues, mas também para o Ernesto Cunha, Paulo Neto e Paulo Caldeira. Acabou por ser uma prova com boas conclusões e com um esforço e trabalho incríveis por parte de todos os elementos da ARC Sport”, concluiu Augusto Ramiro.
