
As 24h de Le Mans iniciam-se amanhã às 16h em Portugal, contando com a participação de um único piloto português na categoria principal, Filipe Albuquerque. O piloto de Coimbra faz equipa com Ricky e Jordan Taylor no Cadillac #101 da Wayne Taylor Racing.
Competindo pela primeira vez com um Cadillac em Le Mans, Albuquerque e os seus companheiros de equipa garantiram a 14ª posição da grelha após uma HyperPole que não permitiu uma classificação melhor. Embora a qualificação seja um momento significativo do programa das 24h de Le Mans, numa corrida de 24h, a posição na grelha tem uma importância relativa.
As expectativas de Filipe Albuquerque, que hoje comemora 40 anos, são de permanecer competitivo e alcançar um resultado de destaque, dez anos depois de se ter estreado na prova. Na sua estreia, foi considerado o melhor piloto estreante. Em 2020, venceu Le Mans na categoria LMP2 e este ano saberemos o seu desempenho no Domingo às 16h, quando a prova termina.
“Gostávamos de ter qualificado no top 10 porque acredito que temos carro e equipa para isso, mas tivemos um problema no treino livre que nos obrigou à troca de motor. Depois na HyperPole que coube ao Ricky disputar, ele cometeu um pequeno excesso na sua volta rápida o que lhe custou um lugar no top 10. Para quem assistia parecia que tínhamos perdido a corrida, mas a realidade é que não, é apenas um cronometrado e amanhã é que começa a longa maratona”, disse Filipe Albuquerque.
Desta forma e depois de tudo analisado, Filipe mantém os objetivos bem definidos: “Vamos lutar pelo melhor resultado possível. É a primeira vez que a equipa está com este carro em Le Mans e queremos muito alcançar um bom resultado. Numa corrida destas tudo pode acontecer se conseguirmos evitar incidentes e se a máquina mantiver a fiabilidade necessária para uma prova desta natureza. Vamos para a corrida com confiança e motivação e na esperança de sermos também bafejados pela sorte”, disse esperançado o piloto de Coimbra.
