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O Rali do Chile provou, uma vez mais, que o WRC 2025 irá fornecer um campeão que tripula um Toyota Yaris Rally1, num confronto claro de três gerações, onde o mais velho voltou a dar uma lição de condução e até se livrou de alguns problemas que surgiram no início da prova. Já com 8 títulos mundiais no bolso, Sébastien Ogier está decidido a conquistar o 9º e igualar outro francês, também Sébastien, mas de apelido Loeb.
Em estilo de balanço, resta dizer que o WRC volta a ser dominado pela Toyota, apesar dos esforços da Hyundai e do campeão mundial em título, Thierry Neuville. Aqui o chavão “os ralis só acabam no fim”, não deixa de alimentar esperanças, a Tanak e Neuville, embora as diferenças sejam matematicamente possíveis, mas, na prática com um grau de probabilidade demasiado acentuado. Ogier é agora líder com 224 pontos e Evans está na luta direta com o seu colega de equipa, totalizando 222. Esta escassa diferença está a ser seguida por Rovanpera que soma 203 pontos. Uma verdadeira montra de três gerações de pilotos, onde o mais velho é para já o líder, mas onde tudo poderá acontecer. Mais longe estão os dois pilotos da Hyundai, com Ott Tanak a somar 188 pontos e Thierry Neuville 166. As respostas serão dadas nas três derradeiras provas, o Rali da Europa Central já de 16 a 19 de outubro, seguido do Japão e Arábia Saudita.
No Chile, Ogier voltou a mostrar todos os seus atributos, onde a experiência voltou a ser um dado importante. O piloto francês não deixou nada para ninguém, vencendo à geral, colecionando ainda os pontos extra do “Super Sunday” e da “Power Stage”, saindo da América do Sul com a pontuação total de 35 pontos. No lugar mais alto do pódio, Ogier teve a companhia de Evans e Fourmaux, que tentaram prolongar as emoções da prova, mas curvando-se à superioridade do vencedor. Adrien Fourmaux, da Hyundai, liderou o rali ao fim do primeiro dia, mas terminou em terceiro, o seu terceiro pódio do ano a 43,7 segundos de Ogier. Thierry Neuville, atual campeão, ficou em quarto lugar, 12,5 segundos atrás de Fourmaux, e expressou a sua frustração com o desempenho da equipa, apesar dos seus esforços individuais. O finlandês Sami Pajari (Toyota) conseguiu suster o ataque final do compatriota Kalle Rovanperä, terminando em quinto lugar. Rovanperä, vencedor da edição anterior, foi sexto após perder mais de um minuto na sexta-feira devido a danos numa roda. Ott Tänak, da Hyundai, enfrentou problemas mecânicos e terminou fora do top 5, enquanto Takamoto Katsuta e Grégoire Munster completaram o top 10 com atuações consistentes.
Quando faltam três provas para o final do campeonato, já há um campeão do mundo. Chama-se Oliver Solberg e mostrou um domínio total na categoria WRC2, onde alcançou cinco vitórias este ano. Sem qualquer tipo de discussão, Oliver, 22 anos depois, dá mais um título mundial à família Solberg e, em especial, ao pai Peter. Entre os construtores, a Toyota domina com 572 pontos, enquanto a Hyundai soma 447 e a M-Sport Ford 157. Mais respostas serão dadas entre 16 e 19 de outubro com o Rali da Europa Central.
