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Kris Meeke, Dani Sordo e os outros

A 3ª prova pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis foi inundada por alguns nomes sonantes do mundial da especialidade. Para além dos já habituais Meeke e Sordo, que concorrem para as contas lusas, a região de Amarante foi invadida por outros nomes sonantes, que acharam por bem vir testar para o Vodafone Rally de Portugal, que arranca dentro de poucos dias. Mas porque ritmo de treino é uma coisa, e lutar pela vitória é outra, foi com naturalidade que assistimos por terras d’Aboboreira a Meke e Sordo deixarem toda a concorrência a distâncias absolutamente impensáveis.

Kris Meeke no Toyota GR Yaris Rally2 voltou a “voar baixinho”, conquistando a vitória com 27,6 segundos de vantagem para o Hyundai i20 N Rally2 de Dani Sordo. Até aí tudo bem, só que depois as diferenças foram abismais, mesmo para os cotados estrangeiros que procuraram a prova portuguesa para testes. Se ritmo de WRC é mesmo uma coisa à ‘parte, como menciona Armindo Araújo, que foi o português mais rápido em prova, conquistando a 3ª posição da geral a distantes 1m59,8 do vencedor. E porque Armindo não gosta de ceder, “nem a feijões”, imagine-se o esforço que ele não teve de fazer para conquistar aquela posição. Andamentos de mundial para vencer é uma coisa, e andamentos de quem anda em testes é outra para uma prova do WRC é outra….

Depois de falar de um pódio que contou com um português no último degrau, ao volante de um Skoda Fabia RS Rally2, e saltando por cima de um finlandês de apelido Korhonen, os portugueses que se seguiram na classificação geral foram Rúben Rodrigues e Ricardo Teodósio, ambos em Toyota e José Pedro Fontes em Citroen, todos a mais de três minutos de diferença de Kris Meeke Para Armindo Araújo ficou a consolação de ter sido o melhor piloto português em prova, enquanto Rúben Rodrigues, que já tirou mais partido do seu Toyota, e Ricardo Teodósio fecharam um “pódio luso”… Com estas realidades de andamentos, conseguidas pela experiência adquirida noutros mundos de competição, que nem sequer tem a ver com a preparação dos carros que tripulam, há que pensar um pouco nas realidades que se pretendem.

Nas duas rodas motrizes, e pontuando para a Peugeot Rally Cup Portugal e Ibérica, o difícil triunfo pertenceu a Ricardo Sousa, apenas 3,3 segundos mais rápido que Henrique Moniz, ambos em Peugeot 208 Rally4. A próxima prova pontuável para o CPR é o Vodafone Rally de Portugal, que se disputa entre 15 e 18 de maio.

Classificação Final

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