
As 24h de Daytona que decorreram este fim-de-semana, primeira prova do Campeonato Norte Americano de Resistência viu Filipe Albuquerque cruzar a linha de meta na quinta posição. Um resultado que ficou longe das expectativas do piloto português que já venceu a prova por três vezes, mas o resultado possível ao volante da nova máquina da Wayne Taylor Racing, o Cadillac V-Series.R #10.
A largar da sétima posição da grelha e dividindo a condução com Ricky Taylor, Will Stevens e Brendon Hartley, Filipe chegou mesma a liderar a emblemática prova americana, no entanto, as afinações do Cadillac não permitiram que mantivesse o andamento e a posição: “Sofremos bastante com o ‘set-up’ do carro. Durante o dia, com o calor estava difícil de guiar. Exigia bastante e não conseguíamos extrair dele todo o seu potencial. Durante a noite, com as temperaturas mais baixas, o compromisso que tínhamos funcionava bastante bem e foi nessa altura que consegui chegar ao comando da prova. Mas o dia raiou e voltámos às dificuldades iniciais. No entanto, não tivemos percalços e conseguimos o quinto lugar que foi resultado possível dadas as circunstências”, explicou o piloto de Coimbra.
Para primeira corrida da temporada, com um carro novo e ainda em adaptação e aprendizagem, Filipe acaba por estar satisfeito com os pontos amealhados para o campeonato: “São pontos importantes para este arranque de temporada. Saímos de Daytona a conhecer melhor o carro e melhor preparados para a segunda jornada. Sabemos que temos de fazer ajustes para optimizar a performance, também acredito que algum acerto no ‘bop’ possa vir a fazer diferença. Agora é tempo de rever o que fizemos e centrar atenções na segunda ronda em Sebring daqui a um mês e meio”, concluiu Albuquerque.
Agora é tempo de algum descanso até 15 de março quando acontecem as 12h de Sebring.
